terça-feira, 22 de dezembro de 2009

DEFINIÇÃO

"E ela não passava de uma mulher... inconstante e borboleta." Clarice sempre tão sábia, descrevendo minha vida, como se estivesse em mim. Estou em constante mudança, mas neste momento, estou em stand by, indefinida. Comecei a escrever outro texto sobre coisas que perderam a graça pra mim, mas ao mesmo tempo, tantas outras chegaram me deixando ainda mais curiosa e instigada. A inconstância me consome, as mulherzices me consomem, a liberdade pra voar, interagir e conhecer novos horizontes, me consomem. Enfim, viver me consome. Como uma borboleta que vive no máximo 24 horas tenho pressa de viver, e como uma simples humana tenho vontade que alguns dias passem devagar. Inconstante e borboleta: nada antes me definiu melhor.

domingo, 13 de setembro de 2009

ONTEM

Só tenho uma coisa a dizer baseada em uma música de Maroon 5!
If I never see your face again

Now as the summer fades
I let you slip away
You say I'm not your type
But I can make you sway

It makes you burn to learn
You're not the only one
I'd let you be if you
Put down your blazing gun

Now you've gone somewhere else far away
I don't know if I will find you (find you, find you)
But you feel my breath on your neck
Can't believe I'm right behind you (right behind you)

'Cause you keep me coming back for more
And I feel a little better than I did before
If I never see your face again, I don't mind
'Cause we got much further than I thought we'd get tonight

Sometimes you move so well
It's hard not to give in
I'm lost, I can't tell where you end and I begin

It makes me burn to learn
You're with another man
I wonder if he's half the lover that I am

Now you've gone...somewhere else...far away
I don't know if I will find you (find you, find you)
But you feel my breath on your neck
Can't believe I'm right behind you (right behind you)

'Cause you keep me coming back for more
And I feel a little better than I did before
If I never see your face again, I don't mind
'Cause we got much further than I thought we'd get tonight

Baby, baby
Please believe me
Find it in your heart to reach me
Promise not to leave me behind
(Promise not to leave me behind)

Take me down, but take it easy
Make me think but don't deceive me
Torture me by taking your time
(Torture me, torture me)

'Cause you keep me coming back for more
And I feel a little better than I did before
If I never see your face again, I don't mind
'Cause we got much further than I thought we'd get tonight
(Torture me, torture me)

Keep me coming back for more (Coming)
And I feel a little better (Back for more) than I did before
If I never see your face again, I don't mind
'Cause we got much further than I thought we'd get tonight

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

É DAS RUINS QUE ELES GOSTAM!

Recentemente, cheguei a conclusão de que homem gosta mesmo é de mulher ruim, que maltrata, que esnoba, que se faz de difícil. Essa teoria já percorria meus pensamentos a um certo tempo, contudo, eu ainda preferia ser boazinha, numa tentativa de que daquela vez, fosse finalmente dar certo, de que ele visse quão agradável era minha companhia, quão inteligente e amável eu era com ele, essas coisas que queremos ressaltar a cada encontro frustrado. E sim, eles notam tudo isso e até repetem no pé do nosso ouvido, porém eles não dizem o que mais esperamos ouvir, eles não dizem que querem ficar conosco, que querem levar o relacionamento adiante. E aí demoram pra nos procurar de novo. O fato é que: a gente não ganha nada sendo assim, tentando ser o gênio da lâmpada e realizando não apensa 3, mas vários desejos do ditocujo. Aliás, nós ganhamos sim, ganhamos um desprezinho básico quando mandamos uma mensagem e ele não responde, quando os vemos na balada e eles nem dão bola, quando mandamos milhares de email e nenhum deles voltam. Ou seja, quanto mais eles têm, menos eles querem. Sendo assim, o negócio é ser ruim. Mandou recadinho? Seja seca, responda somente o necessário e sem firulas, sem “beijinhos, me liga, estou com saudades”, e se quiser ser pior ainda, não responda. A mesma coisa serve pra quando ele ligar, finja não conhecer a voz, desanimada a saber que é ele que está do outro lado da linha. Se ele chegar em você na balada, tente não demonstrar interesse, seja a melhor na arte de se esquivar, mesmo que por dentro você queira se agarrar ao pescoço dele, demonstre superioridade ao mostrar que você pode muito bem viver, se divertir sozinha e até mesmo encontrar um outro alguém que a faça feliz por alguns minutos, e não tenha medo de ser cruel, vá até o fim, abuse do poder de sedução e se quiser ser a bruxa do conto de fadas por um dia, beije outro na frente do cara, com certeza isso vai o deixar furioso e com vontade de a ter por perto. Não vá pensando que ao fazer algumas dessas dicas ele vá comprar briga por ti ou sair correndo pros seus braços e ajoelhado pedir sua mão em casamento, pelo contrário, isso não mudará muita coisa na situação de vocês, mas posso afirmar por experiência própria, que esse comportamento coloca milhares de pulguinhas atrás da orelha do indivíduo, ele vai te ligar mais vezes, procurar estar perto de você nas menores oportunidades, e perceber que você não era apenas mais uma, mas sim, alguém importante demais para ser merecedora do pouco que sobrava, para servir de step nas horas ruins, essas coisas típicas de quem não sabe dar valor ao que vêm fácil. Se um dia vamos ouvir aquilo que queremos desses homens que tanto nos fizeram sofrer, é difícil prever, mas que podemos dar o troco, fazer eles sentirem uma pontinha do que sentimos, ah, isso nós podemos, e sem dúvida nenhuma, nossas armas são melhores que a deles.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

COISA POUCA

Eu preciso de alguém novo. E preciso AGORA! Um dia, quem sabe, eu pare de procurar, e talvez eu o encontre, mas por hora, eu quero e quero muito um indivíduo desconhecido pra mim. Tá difícil. Parece que vou enlouquecer e pra aliviar a insanidade eu fico criando teorias com explicações e comparações e observações e análises do porquê eu não o acho que no fim me deixam na mesma. AAAAAAHHHHH, SOCORRO!!!! Poxa, eu estou apenas a procura de algo simples. Ou seja, basta se vestir bem, me tratar devidamente da mesma maneira, me levar pra jantar nas datas importantes ou no meio da semana, não ser nem um pouco tapado, mas também não exageradamente tarado, inteligente na medida a me ensinar coisas novas, que possamos discutir assuntos atuais com seriedade, mas que também me faça rir com uma boa freqüência, que goste de viajar e de me acompanhar ao shopping, nunca me deixe pagar a conta e pode me dar um botão de rosas num dia inesperado, que não se esqueça de comprar meu chocolate favorito, de me surpreender um pouquinho a cada dia, além de saber escrever cartas razoavelmente bem, pois eu adoro uma pitada do antigo, e ah, pra acabar, é claro, se esforce pelos meus prazeres diários, e estes incluem tudo que presta e também o que não presta, seja bom nisso, garoto!
Tá tá, você vai dizer que eu estou sendo exigente demais né, que estou a procura da perfeição. Ok, é verdade, mas eu só quero o que é melhor pra mim, e quem disse que esse não pode ser você hein? É, pode vir, de mansinho, de supetão, de surpresa, como quiser, a casa é sua. Eu estou pronta, te esperando, o que você ta fazendo parado ai ainda? Vamos, mexa esse corpinho pra cá! “Alguém novo”, chega logo, vai!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

REPLAY

Recentemente, tenho analisado as histórias que meus olhos têm cuidadosamente visto e meus ouvidos têm escutado de uma maneira já calejada; e parando pra pensar, está tudo muito igual: os caras aparentemente certos que habitam essas histórias nunca estão verdadeiramente disponíveis, seja por causa de um caso antigo, de um objetivo de vida, por confusões sentimentais e até mesmo pela distância e falta de credibilidade no sentimento amor, por outro lado, os caras aparentemente errados estão por aí a solta, passando a nossa frente a todo momento desfilando aquele sorrisinho safado e aquela cantada marcada, mas que a gente sempre cai, afinal, não tem nada melhor pra fazer né... e é pensando desse jeito que esses caras errados continuam cometendo erros e desafiando nossa paciência, alguns ainda ganham espaço e entram em nossas vidas como que querendo alguma coisa, deixando a gente caidinha, para que com o passar dos meses você descubra que tudo não passava de noites escondidas na cama dele, de jantares pseudo românticos, de palavras meio sentimentais, de olhares mais ou menos apaixonados, e por fim, vocês eram apenas isso mesmo, um amontoado de meias coisas que não deu em nada. E todo mundo tem narrativas como essas, e por isso, eu tenha estado tão crítica, tão incrédula. Talvez por estar dessa maneira eu não tenha realizado que é assim mesmo: independente de quem for, sempre terá alguma coisa que não bate, algum caminho que não se encontra, alguma palavra que não soa bem. Soa triste, e tenho estado triste também ao ver tantas situações pela metade, tantos corações partidos na mesma novelinha adolescente, tanta esperança jogado ao vento. E tudo que se tem a dizer é: é a vida.

ESTAFA

Estou numa fase de estafa, lendo muitas coisas, gostando de tantas outras e não conseguindo me expressar por nada nesse mundo. O que há errado nesses dias frios e chuvosos que congelam também minha criatividade? Seja lá o que for, ainda bem que existe gente que não paralisa como eu e continua escrevendo coisas interessantíssimas. Aqui vai uma delas, mais uma vez do blônicas.zip.net. Aproveitem!

CONFESSIONÁRIO.
De Bianca Rosolem.

Honestamente, quando eu não precisava mentir para me sentir confortável com minhas ambições, eu podia aceitar o fato de que ele não era próximo de meus desejos mais íntimos.
Realmente distante, como galáxias e universos. Velocidade da luz mesmo, milhões de anos. Cada um em um canto da existência que não se compreende em ciência alguma.
Sem atrativos físicos, por vezes chato e irritante, ainda assim ele era divertido. Apesar de fingir grande excitação quando não a sentia, eu suspirava e fechava os olhos. Não preciso de muitas preliminares e de foda interminável. Eu sempre preferi a coisa rápida e intensa. O único instante de minha vida no qual nada penso. Não penso. Só depois, com o cigarro aceso, percebo: Algo aconteceu.
Porém, eu acredito que ele gostava de toda uma cena, de horas ali, entra e vai, e eu entediada pensando na próxima posição, aborrecida, cansada de gozar. Rezava para ele logo terminar seu exercício de narcisismo. “Meu falo é tão controlado, tão controlado”... Logo, era um chato.
Terminado, o ar pesado e o corpo amolecido, ele permanecia deitado, descansando comigo, cúmplice, com um abraço cuidadoso. Algum tempo depois se levantava devagar, deslocando-me a um canto da cama. De certo presumia que eu dormia de exaustão da maratona sexual que ele havia me proporcionado. Eu fingia esse mérito também, para então ouvi-lo assobiar tímido no chuveiro.
Ele retornava ainda molhado e me beijava leve para um despertar. Eu nunca dormia ou sonhava, mas fazia um olhar sonolento. Eu acendia um cigarro e, com a cabeça apoiada em suas coxas, olhando para seu rosto, pedia: Faça-me nova em outra história.
E ele então poderia ficar por horas dizendo tantas coisas sobre alguém que ele nem tão bem conhecia ou deveria. E esse alguém tinha o meu jeito de despentear os cabelos e também passava batom sem mirar-se no espelho. A minha heroína que ele sonhava era feliz, corajosa, honesta e conquistadora. Ela não tinha tantas dívidas na gaveta, ou remédios no armário do banheiro. Nem bebia tanto Martini barato. Era champanhe em linda taça, que refletia todo seu brilho em meus olhos, e então eu ficava tão bonita que ele dizia que me amava. Fogos de artifício e música se ouviam, e o mundo girava lentamente ao nosso redor.
E ele muito contava de todas essas vidas que éramos nós em lugares que nem sequer no mapa eu conhecia, e emoções que eu já ressentia eram vivas e também esperanças e pôr-do-sol e sorrisos.
Eu cansava, acredito que era culpa da realidade barulhenta que subia até nossa janela nas madrugadas. Sirenes, cusparadas e discussões baratas. Ainda assim, permanecia admirando-o e cantava alguma música triste em minha cabeça observando o movimento de seus lábios sonhadores.
Eu já não mais poderia ouvir.
Só deixava meu corpo sentir a vibração de sua voz.
Um dia eu voaria.

sábado, 15 de agosto de 2009

PARA OS SOLTEIROS

Hoje é dia dos solteiros! Como se comemora essa data? Me sinto um tanto acoada com essas inúmeras comemorações da modernidade, principalmente com esta. Ok, existem coisas que somente aos solteiros é permitido fazer: sair de segunda a segunda, beijar quem quiser, não dar satisfações de sua vida a ninguém, não se estressar, não planejar seu futuro baseado em outra pessoa, não mudar de planos por essa outra pessoa. Enfim, ser solteiro tem várias vantagens. Agora, comemorar esse estado civil é um pouco deprimente, na minha opinião. Tem horas que realmente preferimos estar solteiros, precisamos de um tempo para nós mesmos, mas, no fim, passamos nossos dias a procura de alguém para dividirmos cada momento, alguém companheiro (a), alguém perfeito pra você independente dos defeitos. Então, curtam a solteirice, cada regalia que ela nos proporciona, porque em algum instante, isso irá mudar. Cada coisa no tempo certo, no lugar certo.

Uma música a la solteirice pra curtir:
Single (Natasha Bendingfield)

I'm not waitin' around for a man to save me
(Cos I'm happy where I am)
Don't depend on a guy to validate me
(No no)
I don't need to be anyone's baby
(Is that so hard to understand?)
No I don't need another half to make me whole

Make your move if you want doesn't mean I will or won't
I'm free to make my mind up you either got it or you don't

[Chorus:]
This is my current single status
My declaration of independence
There's no way I'm tradin' places
Right now a star's in the ascendant

I'm single
(Right now)
That's how I wanna be
I'm single
(Right now)
That's how I wanna be

Ah yeah Uh Huh that's right

Don't need to be on somebody's arm to look good
(I like who I am)
I'm not saying I don't wanna fall in love 'cos I would
I'm not gonna get hooked up just 'cos you say I should
(Can't romance on demand)
I'm gonna wait so I'm sorry if you misunderstood

[Chorus]

Everything in it's right time everything in it's right place
I know I'll settle down one day
But 'til then I like it this way it's my way
Eh I like it this way

Make your move if you want doesn't mean I will or won't
I'm free to make my mind up you either got it or you don't
'Til then I'm single

This is my current single status
My declaration of independence
There's no way I'm tradin' places
Right now a star's in the ascendant

"TODO MUNDO TÁ FELIZ? TÁ FELIZ!!!"


Já que minhas amigas blogueiras estão transbordando felicidade, soltando rojões de alegria por motivos diversos, venho através deste compartilhar um pouco desse sentimento gostoso com elas e com o mundo.
Parabéns aos felizes. Aqueles que se mantêm dessa maneira, que tropeçam, caem e mesmo assim continuam a sorrir, aqueles que sabem que mesmo o pior desastre pode trazer grandes ensinamentos, aqueles que não se deprimem por qualquer cara feia, que vivem cada momento como se fosse o último. Temos milhões de razões para ser feliz. Cada um vê felicidade onde acha mais conveniente, o que interessa é ter o que ou quem e porque se alegrar. Viva essa coceirinha, essa mágica, essa vontade de viver, de gritar e dizer: Eu sou feliz! Bom, eu sou, e você? Vem, se junte a nossa “tchurminha”!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

JOGANDO A TOALHA

Eu desisto! Sinto informar a mim mesma que eu definitivamente desisto. Não sou de deixar para trás meus objetivos e nada que eu queira em minha vida, e quase sempre, essa perseverança tem dado certo. Entretanto, as tentativas de ficar com ele já me desgastaram ao ponto de não acreditar em mais nada que venha dele. Entendi que não posso reduzir minhas oportunidades de felicidade amorosa a espera do milagroso dia em que ele voltará plenamente para mim. Não posso e já não mais quero. Antigamente, ainda acreditava na possibilidade de um final feliz, de uma segunda, ou seria quarta, quinta, décima sétima chance? Porém, hoje, na proporção em que os fatos chegam até mim, sinto que não devo persistir. Já havia me superado, fui mais forte do que um dia pensei que fosse capaz ao não me entregar a investida barata com a qual estava acostumada. Comecei a me habituar com a ideia de não mais querê-lo. E a partir desse dia, enxerguei que é assim que tem que ser: chega de misturar as coisas, os sentimentos, as vidas, chega de brincar! E é melhor desse jeito, cada um no seu canto, vivendo os momentos que se lhe são pertinentes. Um dia a gente até pode se encontrar, se esbarrar pelas esquinas do mundo, mas, por enquanto, e esse por enquanto inclui uma longa fração de tempo, eu prefiro a distância. E do fundo do meu coração eu espero que ele não me procure, não me ligue mais, não entre novamente em meu caminho como um ladrão que invade uma residência na calada da noite. Cansei de ser vítima de alguém que não sabe distinguir seus próprios sentimentos, que não sabe se decidir, que prefere não se arriscar, que vive às sombras de um passado que ele teima em nomear como presente e que pensa que pode ter tudo a qualquer momento, e que suas atitudes e intenções são sempre as melhores. Quem sabe eu esteja errada, afinal, quem sou eu para julgar os sentimentos alheios, pra saber o que se passa pela cabeça e pelo coração de outra pessoa? Só posso dizer sobre a minha pessoa, que, neste momento, pede paz. Se vocês o virem por ai, avisem-no que estou fechada para balanço, que meu celular foi roubado, que mudei de casa, que tranquei a faculdade, que mudei de país, que fiz milhões de mudanças radicais e já não sou a mesma mulher, nem por fora, e muito menos por dentro. Quanto tempo vai durar essa desistência, essa falta de esperança, essa caída na realidade, ou seja lá que nome isso tem? Não posso responder, mas rezo para que a saudade e as lembranças me deem força de vontade e coragem para perdurar essas palavras. Adios!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

COMO VOCÊ ESTÁ BONITA HOJE!

Quanto mais eu vivo, mais me surpreendo com o poder feminino de se “enfeiar”. Há mulheres que não conseguem entender o poder de um jeans justo, de uma combinação básica entre cores e estilos. Mulher que é mulher, que se gosta e não quer perder o parceiro, obviamente, se arruma bem. Claro, que algumas vezes não há porque subir no salto para ficar em casa, ou se você sabe que não vai agüentar as bolhas durante o passeio, mas pelo menos colocar uma roupa que valorize o que você tem de melhor, é fundamental. Não estou dizendo que mulher tem que se embonecar a cada passadinha do namorado por sua casa, se assim fosse, as casadas precisariam ter uma maquiagem com duração infinita, cabeleireiro 24 horas e um shopping dentro do guarda-roupa. Porém, quando for sair com o seu bofe, por favor, meninas, se arrumem! Essa é a regra básica de um relacionamento duradouro. Ser elegante é um dom, e não há homem que não goste de uma mulher bem arrumada, pois, afinal, todos eles gostam de se gabar pela mulher que mantêm a seu lado, gostam de ser invejados e com certeza adoram ouvir a frase: “ela é muita areia pro seu caminhãozinho” e devem amar dizer e acreditar que: “nossa, mas tudo isso é pra mim?” Isso deve dar a eles uma moral incrível. Contudo, quem sai ganhando somos sempre nós mesmas, ou seja, mesmo que ele canse de te elogiar, você sempre será elogiada pelos outros, ou pelas outras, e isso dá uma super massageada no ego, o cara vai, obviamente, se sentir muito mais confiante com você ao lado, e conseqüentemente, sempre vai te querer por perto e com medo de que outros se aproximem de você. Entretanto, não exagere, você pode sim ficar de moletom em casa quando não está nos seus melhores dias, deve ficar despenteada na hora do sexo, não se preocupar se ele vai gostar ou não do chinelo que você adora, porque homem também gosta de saber que a mulher dele não é cheia de frescuras, que não vive só de aparências, que pode ser sensual até de meias com shorts e que ele gosta de você pelo que você é e não pelo que veste. Mas isso, sem dúvida alguma, deve permanecer dentro de casa, fora dela, se torne a mais invejada das mulheres! Não seja brega, não seja vulgar, não exagere e muito menos pense que só porque ele está com você, ele será seu pra sempre e por isso você não precisa mais agradá-lo. Pelo contrário, pra manter o cara na sua, orgulhoso da garota com quem está, esteja o mais linda possível. Garotas, fica a dica: você pode até repetir a roupa, ela não precisa ser de grife ou a mais cara, mas precisa ser bonita, precisa cair bem em você, estar de acordo com o lugar onde você vai, as peças devem ter harmonia entre si e a deixar elegante de acordo com o seu estilo, assim, não há homem que resista.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

REALIDADE

Algumas pessoas gostam de ter coisas, terras, bagagens,outras pessoas. Ficam seguras. Mas, tudo isso pode ser tomado. E no fim, a única coisa que você possui é a sua história. Outras pessoas acreditam que sem história nossas vidas se resumem a nada.
Em algum momento todos nós temos que escolher: Damos um passo para trás e ficamos com o que sabemos ou damos um passo adiante em algo novo? É difícil não ser atormentado pelo passado. Nossa história é o que nos faz ser o que somos, o que nos guia. Ela anda em círculos, vai e volta, vai e volta. E então temos que recordar que às vezes a história mais importante é aquela que estamos construindo hoje.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A ESPERA DE UM MILAGRE


Se o mistério anteriormente éramos nós, mulheres, o que pensávamos, o que sentíamos e porque exigíamos tanto, agora a história se inverteu. Compreender o mundo feminino é tarefa simples, quase que praticamente decifrada pela humanidade. Já descobriram a TPM, os hormônios, as nossas carências, já está provado que chocolate nos anima e que um dia de compras no shopping nos desestressa. Somos sim, às vezes meio malucas e indecisas, mas isso passa, e no fundo toda mulher procura a mesma coisa: um homem que a escute, diga que ela é linda e dê a ela alguns prazeres senão diários, ao menos semanais. Pedir que sejam fiéis e não mintam já é querer demais, né.. E é aí que começa o problema: os homens estão cada vez mais complicados de se entender. Quando a gente sede as investidas na primeira noite, somos fáceis demais e todos outros nomes de baixo calão inventados para o mesmo significado; se demoramos uns dias mais, fazemos um charme, é porque estamos enrolando, somos difíceis e marrentas. Se ligamos e mandamos mensagens, somos grudentas, pegamos no pé, se não o fazemos somos frias e calculistas ou meramente interesseiras. Se não transamos depois de algumas semanas somos santinhas, chatas ou caretas, se vamos ao motel nos primeiros encontros somos pervertidas ou adjetivos ainda piores. Se dizemos “Eu te amo” somos muito sentimentais, se dizemos “Não te quero” somos cruéis. Se não damos bola, eles correm atrás, se corremos atrás, eles fogem. E quando nos esforçamos para fazer a coisa dar certo, nos entregamos, o relacionamento começa a se tornar recíproco o sujeito tem a capacidade de ainda assim se confundir; vem com o famoso papinho de que não sabe se é realmente isso que deseja, que precisa de tempo para pensar, que não quer se envolver. Meu filho, não desperdice assim o tempo de uma mulher! Qual o medo da raça masculina com a palavra amor? O pior é quando ele diz que a ama, contudo não pode ficar com você agora, mas que você é encantadora, perfeita e sorte do homem que namorar contigo. Orra, desde quando o indivíduo acha o pote de ouro no fim do arco-íris e simplesmente o ignora?
Por que eles somem e reaparecem nas nossas vidas como um truque de mágica? Por que quando eles nos vêem felizes, fazem questão de infernizar? Por que eles só fazem o que é conveniente a eles? Por que nunca param para pensar no que sentimos, por que não se importam? Por que têm medo de um novo relacionamento? Por que uma mulher bem resolvida os intimida tanto? Por que alguns vivem presos ao passado? Por que outros sequer enxergam o futuro ao lado de uma garota? Por que eles pensam mais com o corpo do que com o coração? Afinal, o que eles querem, o que os faz agir dessas maneiras estranhas?
Essas respostas e o porquê eles são tão complicados não há TPM e nem hormônio que explique. Quem sabe um dia os médicos descubram as causas e facilitem a nossa vida como facilitaram a vida deles. Fé na ciência, mulherada!Ou então viveremos a espera de um milagre!

terça-feira, 30 de junho de 2009

APENAS AMIGOS?

A minha amizade é muito importante pra você? Baby, você está careca de saber que amizade entre nós não existe. Pelo menos não só ela. Ambos sabemos que por trás de todo esse discurso de “pode contar comigo pro que precisar”, ou “apesar de tudo ainda quero sua amizade”, existe um fundinho de malícia e segundas intenções, nem que for pra saber se o outro está sozinho, encontrou alguém ou continua com a mesma pessoa de antes. Acredito sim em amizade entre homens e mulheres. Porém, no nosso caso isso é o maior papo furado, a maior desculpinha esfarrapada pra fazer uma coisa que não precisa de desculpas: entrar em contato, querer saber da vida, de como se anda, do que o outro faz, ou pra simplesmente não deixar o outro te esquecer. É um contato do tipo: “Oi, ainda estou vivo e lembro de você, por isso vim aqui pra você se lembrar de mim também!” Oras, diga logo que não quer que eu te esqueça e que precisa de notícias minhas porque detestaria descobrir que de repente não fazes mais parte dos meus pensamentos. Confesso que também odiaria perceber que não estou entre seus pensamentos ou nem nas suas lembranças. Mas pelos visto, ainda estou, né? Obrigada por querer saber de mim, e o mais importante: por eu ainda ter um espacinho na sua memória e quem sabe até no seu coração, mesmo que seja na pontinha dele quase saindo pelas veias. Ok. Já enviou seu alerta de “pense em mim”. Agora, além de tudo isso vamos ser francos, não me venha com essa de amizade. Eu sei muito bem o porquê desse contato inesperado, você deve estar tramando alguma. Quer me ver? Quer que eu escute seus problemas mais uma vez? Quer um abraço, um beijo, um amasso? Quer saber se continuo solteira? Seja sincero! Diga logo o que quer, quais as intenções por trás desse recadinho em que você ousou em escrever a palavra “saudade” sem talvez sequer senti-la de verdade. Só não espere que eu corresponda todas as suas vontades ou responda todas suas perguntas e menos ainda que eu diga coisas bonitas sobre ti, massageando seu ego ou que nas minhas respostas você veja lágrimas escorrendo. Ah, e mais uma coisa: não repita os erros de antes, não me ignore, pois quando EU quis saber de ti, você nem se pôs a me responder. Sorte sua que eu não levo tudo a ferro e fogo. Sorte sua, meu “amigo”!

domingo, 28 de junho de 2009

QUANTO MAIS EU REZO...

É sempre assim: todas as noites deito a cabeça no meu travesseiro e rezo, agradeço pela boa vida, por mais um dia, pela família e amigos e por fim, faço um pedido. Mas o cara lá de cima adora teimar comigo né, ele gosta de colocar mais aventura no meu cotidiano.
Quando eu penso que está tudo uma calmaria só aparece uma surpresa diferente. Pra falar a verdade, eu admito que sou fã delas, gosto de ser surpreendida, só que a maré não está pra peixe na minha vida, principalmente no quesito “relacionamento com o sexo oposto”. Vivo pedindo pra Ele mandar alguém especial pra preencher aquele espaço que está vazio a certo tempo, aquele tipo de pedido que todos que não quererm ficar mais solteiros fazem, independente pra quem seja, contudo, não sei o que acontece, se é olho gordo, corpo fechado, macumba... seja lá o que for, não estou com sorte – se é que isso tem alguma coisa a ver. Preciso me benzer, andar com um trevo de quatro folhas, figa, pé de coelho, galho de arruda atrás da orelha, esta que, aliás, anda constantemente vermelha, e vocês sabem o que isso significa, não? Será que meus pedidos não chegam completos até o céu? Será que o caminho entre minha cama e o trono do Homem sofre alguma interferência? Ou será que simplesmente não sei aproveitar as oportunidades? Não, não pode ser, eu até me esforço bastante... Brincadeiras a parte, faço meu último pedido via internet, numa tentativa de que as ondas que fazem esse instrumento funcionar sejam mais eficazes que minhas rezas diárias; é o seguinte: Ei, moço ai do céu! É, você mesmo que sabe de tudo e é responsável por tudo. Dá um tempo, vai! Estou cansada dessa rotina de surpresas que já tem destino certo: o fundo do poço, me encher de esperanças e vontades e depois me afundar com uma pedra amarrada ao pescoço cheia de desilusões e decepcionada.
Acho que vou parar de pedir, afinal, quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece. Limito-me a agradecer, além da minha última prece ali nas linhas acima, a partir de agora o Senhor que planeje o resto sozinho, não vou mais palpitar.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

THINKING OF YOU

Como pode alguém fazer tão mal e ao mesmo tão bem assim? Não consigo entender porque as razões que me prendem a você são mais fortes do que as que me ajudam a te esquecer. Tem horas que acho que me libertei, nem penso em sua existência, sinto-me livre para alçar novos horizontes, mas é você aparecer pra eu me afligir e tentar esconder a ansiedade e o medo, abaixar a cabeça para que meu olhar não encontre o seu.
Porém, me fazes imensamente contente quando lembro o tempo bom que compartilhamos, aquele que com certeza ninguém mais dividiu com você com tamanha intensidade. Intensidade de sentimentos, de paixão, de calor, de companhia constante. Pode passar o tempo que for, podemos nos relacionar com outro alguém por anos que nada se comparará com aqueles dias. A alegria que fizeste explodir em meu coração, o conforto do seu abraço e a tranqüilidade do nosso dia-a-dia foram essenciais para que pudéssemos aproveitar melhor cada momento daquele mundinho particular que criamos. E pode ter certeza que nós fomos o que melhor aproveitamos. Rimos muito, nos ajudamos muito, aprendemos bastante e até.. choramos muito.Não tem explicação o porque minha boca sorri devagarinho quando essas cenas voltam à minha mente. E sinceramente, eu adoro relembrar a bolacha que você colocava em cima da mesa depois das refeições pra eu comer porque sabia que eu não vivia sem minha dose de chocolate, eu adoro relembrar o modo como me chamava para te fazer companhia à mesa porque não gostava de comer sozinho, a maneira como você criticava meu vício pela cor rosa, o jeito que você dizia que eu era mentirosa porque não correspondia fervorosamente aos “I like you” que você dizia, as brincadeiras de cócegas e de correr pela casa fugindo dos personagens que você incorporava pra me fazer rir, as conversas durante a madrugada, as músicas traduzidas, as tentativas de fotos decentes, os esconderijos e disfarces, as aventuras e loucuras, o cobertor rosinha no sofá da sala, o vinho na varanda, as lições de culinária, a sua ajuda ao abrir a torneira enquanto eu lavava a louça, as surpresas pelas manhãs, e por ai vai... Você foi meu porto-seguro quando tudo se tornou difícil, pude experimentar o gosto breve da perfeição.
Infelizmente, esse tempo bom não durou pra sempre, e hoje, essas lembranças chegam a mim acompanhadas de um nó na garganta, vou engolindo a saudade e fugindo das más recordações que o depois me remete. Um depois cheio de mágoas, de palavras soltas sem pensamento prévio, de encontros casuais recheados de traição, pena, saudade, angústia, dúvidas, pequenas discussões, grandes pecados e algumas mentiras. Não soubemos respeitar o que vivemos e agora agimos na base de provocações. Que lástima, meu querido, que lástima! Não queria que fosse assim, não queria ter medo de te encontrar como já mencionei, não queria precisar me esforçar para esquecer e ainda assim sentir sua falta três vezes por semana.
Não adianta, nossa passagem um pela vida do outro é algo marcante e irreversível, entretanto, as mancadas que demos deixaram algumas rachaduras no telhado que construímos juntos. Só peço que o tempo seja generoso com nossa memória para que quando formos bem velhinhos consigamos ser seletivos à respeito do que realmente é necessário guardar no coração.

terça-feira, 23 de junho de 2009

DEPOIS DAQUELA VIAGEM

Todos sabem que viajar é preciso, faz bem pra mente, pra alma e nos enche de boas recordações. Mas na minha vida repleta de viagens aqui e ali, houve uma que marcou mais que todas, uma que jamais esquecerei. Foram três meses de muitas conquistas, de muitas alegrias, de muitas loucuras. Três meses nos quais foi bom sentir o ventinho da liberdade batendo no rosto, soprando boas energias que me rodeavam a todo momento. Um trimestre onde o aprendizado era constante. Até nas horas difíceis onde a saudade de casa apertava e conviver com as pessoas diferentes ao lado já se tornava algo cansativo, ainda assim eu aprendi. Aprendi que nada melhor que colo de mãe, comida de avó e o apoio do avô, aprendi que se relacionar com pessoas diferentes é necessário, mas também desgastante e que é fundamental respeitar a história dos outros. Aprendi a enfrentar meus medos e a me virar sozinha, certas vezes, completamente sozinha. Sentir-se independente, responsável por ter a roupa e a casa limpa, responsável por não passar fome, por usar meu dinheiro da maneira que me fosse mais adequada, responsável pela minha vida, e por fazer daqueles dias os mais rentáveis possíveis em vários sentidos. Nesse tipo de viagem não se conhece apenas um país novo, belas paisagens, um novo idioma, se conhece a essência de pessoas de diversas partes do mundo e se percebe que dentro de um mesmo país há muita diferença. Conhecemos um novo tipo de vida, que no começo parece fácil, mas que se não mantermos a cabeça no lugar, perdemos o controle. Contudo, apesar de tantas obrigações e deveres, tantos horários desregulados, tanta responsabilidade repentina, não houve um momento em que me arrependi. Como eu sei que não me arrependi é simples: a saudade é o melhor demonstrativo de que algo valeu a pena. Saudade das pessoas, que com certeza, não poderiam ter sido melhores, as mais alegres, mais companheiras, as que festejam mais e por isso eram mais amigos, inseparáveis, a melhor surpresa que eu poderia encontrar. Saudade das compras, das viagens, das festas, das loucuras. Como era bom pegar o carro e viajar para lugares antes inimagináveis, era bom discutir a respeito de onde visitaríamos primeiro, era bom perder o avião, era bom saber que cada um tinha um gosto diferente e por isso precisávamos fazer escolhas. Era muito prazeroso chegar no fim do dia de trabalho e saber que na casa ao lado ainda tinha uma big party a nossa espera. Era bom dormir de manhã cedo e acordar no meio da tarde, ver o dia clarear da janela da sala, saber que a praia estava logo ali e eu não precisaria viajar horas para chegar até ela, era simplesmente pegar a bicicleta e seguir reto, perceber a magia da vida a cada por do sol aclamado por salvas de palmas. Foi bom viver de maneira inusitada, comer mal, experimentar comidas e bebidas horríveis, quase ser atropelada, cair de bicicleta, pular a cerca da piscina, burlar regras, realizar várias tramóias, levar broncas, fazer barulho, muito barulho!
Hoje, nada mais é igual depois daquela viagem. Carrego em mim as lembranças de dias felizes que não voltam mais, no meu peito há um buraco enorme, uma saudade imensurável. Não quero voltar, seria impossível que as coisas se repetissem da mesma maneira, e que bom que é assim! Esses sentimentos de falta e satisfação misturados demonstram que os momentos foram únicos. E que momentos!...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

NEURAS FEMININAS

Hoje tive a exata confirmação de como mulheres são bobas. Como pensamos tudo da pior maneira possível e como ficamos deduzindo as coisas de acordo com o nosso mundinho baseado nas telecomunicações, que todos sabem, mentem muito bem.Se o cara não responde no MSN já inventamos milhões de possibilidades do porque ele não quer falar conosco, o que fizemos de errado ou que ele aprontou que não sabemos. Se ele não atende ao telefone então, pior ainda. Já está ignorando, não quer nos atender, desligou o celular de propósito.
Se não responde ou demora para responder nossa mensagem é porque estava ocupado demais com outra.
Mulher é bicho tonto mesmo. Fica enfiando essas neuras na cabeça e o pior de tudo é que acredita nelas com a maior confiança. Nos achamos as melhores detetives do mundo e ainda brigamos quando erramos algumas hipóteses.
Porém, o que nos resta investigar é que o celular pode estar mesmo desligado, mas por motivos maiores que fogem a nossa imaginação, que ele pode sim estar fora de área. Que ele não responde sua mensagem porque realmente ainda não a viu ou não a recebeu. Não respondeu no MSN porque não estava na frente do computador e depois a conexão caiu. E isso é sim muito possível, por que como já disse as telecomunicações hoje em dia estão longe de serem perfeitas, são muito falhas.
E ai, passando por cima disso tudo estamos nós lá quase pirando o cabeção, dando pitis, quase indo atrás do moço pra afirmar a ideia na qual resolvemos acreditar e dar como verdadeira.
Em certas ocasiões somos muito malucas, mas não podemos nos esquecer também que homem não é santo, portanto, não enlouqueça, não pense tanta asneira, não queira socar a parede de raiva por um motivo que você nem tem, acalme-se pense nas possibilidades mais reais ou melhor ainda, ligue (se ele atender) ou fale com o cara mais tarde e ouça a versão que ele vai contar. Pra descobrir se esta é a pura verdade verdadeira só conhecendo mesmo a pessoa, olhando bem nos olhos e captando os gestos. E isso, nós mulheres fazemos muito bem.

domingo, 21 de junho de 2009

BLÔNICAS

Momento repescagem.
De Tati Bernardi.

Em alguns momentos da vida, mais comumente quando começa o inverno, repensamos nossos “descartes” (não o pensador) pelo mundo afora.
É a época em que cai a ficha, finalmente, de que o tal moço incrível que vai te dar segurança, filhos, amor incondicional, cultura geral mas com profundidade e quinze orgasmos por semana pode não existir. Aí você pensa: poxa, mas tinha aquele lá, ele não era tão ruim, era? Acabou por quê?
É o momento repescagem. Todo mundo já repescou ou foi repescado. Basta o cachecol e a bota de cano alto saírem às ruas. O amor meia boca volta a imperar. Garotos não tão bons de papo mas com uma boa performance no quentinho do edredom, voltam pro jogo. Outros, mais recatados e sem glamour na pegação, mas inteligentes e perfeitos para um vinhozinho de fim de dia, reaparecem com boas chances de serem valorizados. É o frio, minha gente. Nada além disso.
Os bons de papo e de cama, mesa e banho, então, nossa. Esses recebem propostas de casamento, ganham presentes, massagens e outras coisinhas que mulheres juravam jamais dar. Elas esquecem que eram tipos malucos, inconstantes, mentirosos, traidores, covardes e mais um monte de coisa grave que ganha “desimportância” conforme o frio aumenta. Eram ótimos partidos! Eu que sou muito exigente! O frio diminui as expectativas, as esperanças, os sonhos. O frio só aumenta o desespero.
Se você, caro leitor, é um partido meia boca, saiba que suas chances duplicam no inverno. Se você, cara leitora, é uma mulher que odeia se sentir burra, espere o tempo esquentar antes de mandar aquela mensagem de texto de madrugada pro seu ex-ex-ex-ex-ex-namorado. Se você deixou ele ir embora, não é o frio que deve trazê-lo de volta.
Calma que daqui a pouco a voz da razão ou da regata com shortinho vai te mostrar o caminho correto.

terça-feira, 16 de junho de 2009

I'M GONNA MAKE IT MINE!

De agora em diante vai ser assim: tudo que eu me propor a fazer, vai ser bem feito. Cansei de dar o pouco que sobrou de mim para as pessoas, cansei de achar que as coisas vão sempre dar errado e que então, nem é bom tentar, cansei de pensar no que tenho pra fazer e já desistir antes de começar. Sempre fui de me jogar, arriscar e muitas vezes cair, mas nunca deixei de tentar, contudo, de uns tempos pra cá tenho tido um medo de mudanças que nem sei de onde veio mas que tem que ir pra bem longe de mim. Um medo das coisas e pessoas novas que se aproximavam que não me serviu pra nada. Ficar na defensiva não adianta muito na maioria das situações. Partindo dessas presunções frustradas de que o mundo cairia sobre minha cabeça se eu não permanecesse no mesmo lugar e do mesmo jeito a vida inteira , decidi que não pode ser mais assim, que tenho que ser como antes, tentar, tentar, tentar, mesmo que isso deixe algumas feridas, daquelas que demoram pra sarar, ou mesmo que não dê nada certo. Vou fazer tudo ser meu, conquistar tudo que sempre sonhei, mesmo que essa frase pareça meio “Xuxa” é a pura verdade. Porque no final das contas, quem ganha com todo o meu esforço, sou eu mesma. E nada é pouco quando o mundo é o meu!

"I don't wanna wake before
The dream is over
I'm gonna make it mine
Yes i... i wanna own it
I'm gonna make it mine
Yes I'll make it all mine
...
I don't wanna break before
The tour is over
I'm gonna make it mine
That's why... i wanna own it
I'm gonna make it mine
Yes i'll make it all mine

And timing's everything
and this time there's plenty
I am balancing
Careful and steady
And reveling in energy that everyone's emitting!"
(Make it mine - Jason Mraz)

sexta-feira, 12 de junho de 2009

DIA DOS NAMORADOS (PARTE III: AS ALEGRIAS)


Comentei anteriormente que estou decepcionada com as relações amorosas, mas não posso negar as alegrias de se estar com alguém. Quer coisa mais gostosa que começo de relacionamento? Conhecer outra pessoa, saber da vida, dos gostos e dos medos. Experimentar um novo corpo, novos lugares, novas atitudes e manias. Estar apaixonado faz bem, traz energia, sorriso na cara e nenhuma espinha na pele. Obviamente que minha veia pessimista não pode deixar de comentar que essa situação não se perpetua, mas, dessa vez, vou tentar deixar o lado negro pra trás e revelar minhas percepções coloridas sobre a vida a dois.
Conviver com outro individuo, às vezes, totalmente diferente da gente, com certeza não é fácil, porém, tem suas recompensas. Ganhamos presentes, saímos pra jantar, temos alguém pra nos acompanhar na balada ou no sofá da sala e mais do que isso, ganhamos a felicidade de ter alguém, de poder conviver com esse alguém nas horas boas e nas ruins. Saber que a pessoa vai sim te ligar no outro dia é extremamente aliviador, saber que você pode ligar sem receios, que podemos falar sobre tudo sem medo de parecer cafona. Encarar o dia todo de trabalho, de estudo, à espera da hora do encontro com quem se deseja faz com que queiramos acelerar o tempo e depois desacelerar numa tentativa de inverter os horários que a vida moderna nos impõe. Quando essa hora chega o melhor de tudo é ter um abraço aconchegante, é ter alguém pra assistir filme nos dias chuvosos debaixo das cobertas, é se sentir amado e amar em troca. Desse modo, passamos a ser mais gentis, a ouvir aquele assunto repetido mais uma vez, e por isso a ter mais paciência, nos tornamos mais compreensivos, menos egoístas, mais criativos e até mais bonitos! Começamos a acreditar em um futuro diferente, a pensar em novas formas de arrancar um sorriso da pessoa amada, tentamos novas maneiras de surpreender, acreditamos também em (quase) tudo que o outro diz, sendo que assim nos achamos mais interessantes e menos imperfeitos. Ouvir palavras de admiração e interjeições de prazer são infinitamente agradáveis e isso é um repeteco que não cansa. Pensar dez mil vezes na roupa que vamos colocar - ou tirar - para que ela desperte aquele olhar de “meu Deus, eu não mereço tudo isso” é tarefa muito instigante. Acordar com um beijo no rosto e dormir de conchinha é uma delícia, tanto quanto uma boa conversa que vara a noite acompanhada de uma boa música e um bom vinho. Ou seja, como fazemos para manter uma boa parceria varia das formas simples às extravagantes. O que importa é que dê certo e ambos estejam felizes com a presença um do outro em suas vidas.
Enfim, ter um relacionamento recheado dos prazeres acima citados têm sido como ganhar na loteria, porém, de certa forma, todos nós já sentimos um pouquinho de cada detalhe relatado e é por isso que ninguém hoje em dia quer ficar sozinho e estamos sempre em busca de um novo amor. Podemos nos decepcionar, amadurecer, esfriar e ser o mais racional possível, contudo, ainda assim vivemos à procura de alguém que nos faça enlouquecer, esquentar, perder a razão, mesmo que não seja eterno.
Hoje não me sinto triste em estar sozinha, pois sei que algo totalmente diferente espera por mim e enquanto não chega, arrumo minha casa, coloco apenas sentimentos bons dentro dela e enfeito meu portão, afinal, ninguém quer gente chata do lado, não é?

"The greatest thing you'll ever learn is just to love and be loved in return!" (from the Moulin Rouge)

terça-feira, 9 de junho de 2009

DIA DOS NAMORADOS (PARTE II: AS DORES)

Dou muita risada! Ao se aproximar o dia dos namorados as propagandas televisivas anunciam: “presente para os eternos apaixonados!” “presenteie quem te faz feliz todos os dias!” e por ai vai...Incrível como esses publicitários se esquecem que um namoro não é sempre perfeito, o parceiro(a) não nos faz feliz todos os dias, e não existem eternos apaixonados. Acho que a paixão é um sentimento momentâneo, ela dá o ponta pé inicial para que o relacionamento comece, óbvio que se não nos apaixonamos, então não é algo verdadeiro, porém, acho que depois essa paixão diminui para se transformar em amor, o sentimento mais sublime e delicado que se têm noticia. Claro que temos que nos apaixonar todos os dias, até por nós mesmos, para que a chama do amor continue acesa. Mas com certeza ela não dura pra sempre, é preciso evoluí-la. Afinal, não é todo dia que estamos dispostos a nos apaixonar e nos deixar levar; e ai voltando a questão de que um relacionamento não te faz feliz todos os dias, há momentos em que não estamos bem, precisamos ficar sozinhos, até mesmo pela privacidade, em que não queremos ninguém ao nosso lado, e por isso, não queremos recriar nossa paixão pela outra pessoa naquele dia. E definitivamente, chega uma hora que todo casal briga, seja para escolher o lugar do jantar ou por causa de uma traição, uma mentira. E é nesse ponto que casais nem sempre são felizes. Há casais que se suportam, casais que se acomodam, casais que são apenas amigos e ainda não perceberam.
E essas brigas, ah... essas brigas são traiçoeiras, nos fazem perder a cabeça, sair de si, cometer loucuras! Como dói amar, não? Pior ainda é a dor da perda, do remorso, da culpa, da saudade. Por isso acho que namorar nem sempre é bom. Há muitas dores envolvidas nesse processo.
Penso sim, que ter um relacionamento hoje é em dia é algo bem complicado e o que a TV mostra para alavancar as vendas no comércio está longe de ser realidade, é por isso que ainda existe muita gente solteira nesse mundo, há tantos desencontros pelos caminhos, há tantas pessoas com medo de se envolver. Transformar paixão em amor é para corajosos. Parabéns aqueles que conseguem, aqueles que se jogam pra valer, sem medo das dores. Eu, particularmente, ainda tenho meus receios e não coloco minha mão no fogo por mais ninguém. Admito que estou decepcionada com as relações amorosas, ultimamente estas não têm me dado motivos nobres para apostar nelas. Estou tentando mudar de opinião, mas isso, isso é outra história.

DIA DOS NAMORADOS (PARTE I)

Inspirada pelo clima de romance advindo da aproximação do dia dos namorados, resolvi tocar no assunto que para muitos, é sinônimo de desespero: as relações entre homens e mulheres. Para começar, vai um texto muito sábio de Jabour, com o qual concordo plenamente. A importância de se saber que tudo na vida acaba e que tudo pode começar novamente. Daqui um dias volto com uma reflexão pessoal sobre o assunto.
Aqui está:

Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:

- Ah, terminei o namoro...
- Nossa quanto tempo?
- Cinco anos... Mas não deu certo... Acabou
- É não deu...?

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores. Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam. Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro.
E não temos esta coisa completa.

Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.

Tudo nós não temos. Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com
mamãe mais básico que é uma delícia. E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...

Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate...se joga! senão bate...mais um Martini, por favor...e vá dar uma volta.

Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.

Se a pessoa ta com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.

Nada de drama. Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez,
dinheiro, recessão de família? O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.

Não fique com alguém por dó também. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos só. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?

Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.
Faz parte. Você namora outro ser, outro mundo e outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer...

A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias. E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear. Nem todo sexo que nao é tao bom é para descartar. Ou se
apaixonar. Ou se culpar.

Enfim... Quem disse que ser adulto é fácil?
Arnaldo Jabor

terça-feira, 2 de junho de 2009

Roubados

A falta de inspiração me pegou, talvez seja o excesso de coisas para fazer! Mas, como uma boa pesquisadora da linguagem, sempre fico atenta a tudo que leio, ouço e cujo texto me chama a atenção. Por isso, posto dois deles: o primeiro de uma propaganda da Chevrolet, que traz uma ótima reflexão sobre nossas vidas, o segundo achado ao acaso pelos www da internet!
Então, lá vai:

Reinventando caminhos

Nenhuma segunda-feira é igual a outra. O futuro adora surpresas, e são elas que obrigam a gente a se reinventar. Conhecemos alguém legal e pá, reinventamos nosso estado civil. Temos um filho e reinventamos todos os nosso dias. Reinventamos um caminho cheio de atalhos que ninguém mais conhece. Nosso jeito de se vestir é uma eterna reinvenção. Combinamos estilos musicais conhecidos para recriar algo completamente novo. Reinventamos novas histórias e reinventamos um pouco delas cada vez que contamos pra alguém. Inventamos e Reinventamos o mundo quantas vezes for necessário Porque parar é colocar limites, acreditar que não podemos ir além e que nada pode ficar melhor. Reinventar é preciso, e essa é a única coisa que não vai mudar nunca.

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Saudade

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.

terça-feira, 26 de maio de 2009

ASSIM...

Você não vale nem uma Sukita quente. Mas quer saber? Pra mim não faz mal, eu não to nem aí! No nosso caso, a relação de se pedir e exigir muito não está com nada. Eu também não estou nem um pouco a fim de valer muita coisa. Sempre fiquei achando que tudo tinha que dar certo, e dar certo aqui significa ir pra frente, ter um começo meio e fim, mas há certas coisas que não são feitas para durar muito, certas coisas só precisam de um começo. O resto... ah, o resto a gente deixa ao vento. O vento leva...Assim tudo fica mais fácil, eu finjo que acredito em tudo que você diz e vice versa, as palavras continuarão bonitinhas, fofinhas e as gargalhadas (as quais eu não abro mão) serão permanentes. O bom é saber que na maioria das vezes o que foi dito era bem intencional, com um propósito bem delimitado e desse modo, a gente não se ilude, a gente não se magoa, não se atropela querendo fazer tudo às pressas. Temos a vida toda pela frente. E quer saber de mais uma coisa? Eu adoro gente direta. Gente que não esconde o que realmente quer, fala na lata, sem firulas, independente de isso ser algo eterno ou passageiro, apenas uma vontade. Desde que valha a pena. Então, quando surgir a oportunidade é só aproveitar da melhor maneira possível e entender que você continuará não valendo nada. Contudo, ainda temos um por outro um apreço imenso, algo que é preferível que permaneça assim, para que as coisas não se compliquem, pois é isso que ambos não querem de jeito nenhum. E quer saber de mais um segredo? Não mude! É desse jeito que eu gosto de você!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

REPETECOS

Por que a gente diz que nunca mais vai fazer alguma coisa e depois de um tempo se pega cometendo o mesmo deslize? Pode demorar, mas lá estamos nós de novo repetindo as mesmas cenas. Somos realmente fracos; a mente é fraca, a carne então, nem se fala...
O pior é que geralmente esses flashbacks não nos levam a lugar nenhum. Nos deixamos envolver pelo momento, nos levar pela empolgação, pela esperança de que algo aconteça diferente, mas na maioria das vezes como já disse, nada de significante demais acontece e continuamos nos iludindo com a ideia de que um dia conseguiremos cumprir a promessa que fazemos depois de enfiar o pé na jaca. Vivemos voltando o disco, reouvindo a mesma canção que depois de algum tempo vai perdendo sua graça, mas até que ela não nos canse estamos lá sacudindo nosso esqueleto ao seu som. Como a vida gosta de complicar nossos caminhos, sempre colocando uma marcha ré para revivermos alguma situação. Mas é assim mesmo, enquanto permanecermos esperando por mudanças advindas de acontecimentos pretéritos continuaremos revisitando o passado sem deixar brechas para um futuro promissor nos alcançar. Apesar que, como dizem por ai, deve- se sempre permitir uma segunda chance. Mas há situações em que esse senso comum não se aplica, tem coisas que não merecem nem a primeira chance. Já em outras, as pessoas começam a multiplicar as chances, esquecendo que o aconselhável é somente uma segunda e nunca uma terceira, quarta ou quinta. É por isso e por outras coisas, que o tempo vai nos deixando marcas, algumas das quais fazemos questão de salientar. E no fim nada muda, pois, apertar o replay já é algo inerente ao pensamento e a ação humana.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

A BEAUTIFUL MESS

E ali estavam eles novamente se escondendo do mundo como se naquele lugar estivessem protegidos de tudo que os rodeava, como se estivessem fazendo algo errado, e de fato estavam, por várias razões aquilo não era certo. Mas, era incontrolável. Era como se juntos aliviassem suas dores e por algumas horas esquecessem seus problemas, era como se o aconchego do abraço que davam curasse todas as dores, era como se fosse sempre a última vez. Sempre a última vez até não agüentarem mais e correrem um atrás do outro a procura de mais uma chance, a procura do corpo, das mãos, dos gestos que ambos sabiam interpretar, mas que aos poucos iam se esquecendo e precisavam se lembrar, não podiam deixar aquele fogo morrer, aquele sentimento, cujo ambos nem sabem mais o que é, adormecer. Um precisa do outro claramente, eles são como imãs, pólos negativos que se atraem mesmo sem querer. Eles têm noção que fizeram uma enorme bagunça na vida um do outro, e que essa bagunça é irreversível, que jamais haverá alguém igual, alguém com tamanho poder, alguém com tanta habilidade para adivinhar o que se passa pela cabeça, alguém que conhece cada defeito, cada qualidade. Os dois reconhecem que saem de si quando estão ali, presos na doce caverna que improvisaram, pegos pela armadilha do desejo, da vontade de se ver, da vontade de poder dizer tudo aquilo que já se sabe de cor, mas que é agradabilíssimo ouvir de novo, descobrir que muitas coisas não mudaram, que pode passar o tempo que for, quando estiverem ali estarão arrumando um pouquinho da bagunça que deixaram, estarão juntando as partes do quebra-cabeça que é a relação que criaram, para depois irem cada um pro seu canto mais uma vez, como uma criança que cansou de brincar e desmancha todo desenho formado pelo encaixe perfeito das peças. Assim, eles passam os dias confiando ao destino o rumo de suas vidas, esperando que ele escolha a hora e o lugar certo para que eles não precisem mais se esconder, porém, o rumo do próximo encontro no esconderijo das lembranças eles mesmos fazem questão de providenciar.

domingo, 17 de maio de 2009

BOLA DE CRISTAL


Cansei de tentar achar explicações para o que não pode ser explicado. Fazer premonições não nos serve para nada, a não ser para aumentar nossa angústia e alimentar nosso medo. Aprendi que não sou vidente, não tenho bola de cristal e que as pessoas podem ter razões as quais eu desconheço ou até mesmo não ter razão nenhuma. Pode ser que um dia eu descubra alguma coisa, eu consiga achar um culpado, eu consiga entender os motivos, as atitudes, mas antes disso, prefiro não arriscar mais, não pedir pra ver o que não se quer, não inventar coisas que me deixem mais esperançosa ou menos errada. A verdade é que nunca saberemos a verdade e eu estou cansada de imaginar os poréns, as entrelinhas, as presunções. Chega de bancar a fortune teller! A vida segue o caminho que fazemos para ela e não o que ficamos imaginando; e cada um desenha a trilha que acha ser mais adequado. Alguns pensam no futuro, mas a maioria prefere agir pelo impulso, prefere o que cabe ao momento. Basta sabermos dos NOSSOS objetivos e para saber se vão dar certo, vá a luta! Se quer uma resposta, vá e pergunte. Não presuma nada além do que você tem de concreto e não tente ser o psicólogo alheio, pois os outros fogem ao nosso controle. Ficar imaginando não nos leva a lugar algum, a imaginação é muito fértil. O que conta é a realidade! O fato é que as coisas acontecem porque assim têm de ser, porque assim elas vão nos servir para alguma coisa.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

PRA VOCÊ, HOJE E SEMPRE: NÃO!

Ontem você ligou e perguntou por mim, como se ligar uma vez a cada 5 anos fosse o suficiente pra ganhar minha confiança, meu respeito, meu carinho. Fez o papel de bom moço que todos sabem que você não o é. Tentou parecer convincente, interessante, preocupado. Mas, desculpe você não é um bom ator! Propôs coisas que só em sua mente se realizarão, se é que você realmente pensou antes de dizer, imaginou a situação. Preferia que tivesse mesmo esquecido que eu existo, pois é o que ficou perceptível nesse tempo de sumiço. E eu não reclamei, não reclamo e continuarei não reclamando. Não quero sua presença e até mesmo sua voz em minha vida. Se você não serve para ajudar, então não venha atrapalhar o que está perfeitamente nos eixos por aqui. E nem pense em perguntar de novo se sinto sua falta, porque a resposta permanece igual: nunca senti. Você não faz parte da minha vida, assim como parece que eu jamais fiz parte da sua. Não me ligue mais, não me deixe nervosa e com medo de andar pelas ruas. Se existe uma coisa nesse mundo da qual eu faço questão de omitir é o fato de que um dia você esteve aqui, mesmo que por pouco tempo. Tempo esse, em que eu mal sabia o porquê das coisas. Ainda bem. Porque de verdade, você não estava ali e desaparecendo de repente, deixou poucas cicatrizes. Obrigada pelo gesto de solidariedade não premeditado. Por isso e por muito mais, não espere que eu retorne sua ligação. Que fique bem claro: não gosto de você, não tenho vontade de te ver, não preciso de você, você não me faz bem. Vou parando por aqui, pois, o meu esforço pra pensar nisso tudo se transforma numa vontade imensa de esquecer.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

CLARICE

Ah, Clarice Lispector tem o poder de me encantar cada vez que encontro algo que ela escreveu. Tudo bem que ler um livro inteiro dela, às vezes se torna um sacrilégio. Mas vamos e venhamos que sempre se tira várias ótimas passagens até mesmo das partes mais descritivas. Clarice foi um gênio da literatura brasileira. Sem dúvidas, a admiro. E aqui vai a parte que me encantou no dia de hoje:

Por não estarem distraídos

Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que, por admiração, se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles. Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles. Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração. Como eles admiravam estarem juntos! Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas.
Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram. Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos.

(Clarice Lispector em Para não esquecer)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

BELIEVING, WAITING, WISHING...

Você já sentiu um pressentimento tão forte no qual acreditou mesmo sem saber o porquê e mesmo achando uma tremenda bobagem? Porém, de certa maneira você precisava acreditar naquele sentimento, era algo que te trazia paz, conforto e harmonia? Pois então, querido leitor, se você já compartilhou este mesmo fenômeno sabe exatamente do que estou falando. Tenho estado assim. Imaginando o que está por vir e pressentindo que esse algo fará mudanças antes inimagináveis em minha vida. Não sei se isto está prestes a acontecer ou se ainda levará um tempo, não sei se essa mudança me deixará por aqui ou me levará para longe, não sei se vai chegar para manter os meus pés no chão ou para me levar as alturas, muito menos se vai me fazer feliz para sempre ou destruir meus sonhos. Mas, a pressinto de uma maneira tão intensa que chega a ser impossível não crer que isso vai sim modificar minha vidinha rotineira, e sendo fiel a esta premonição me sinto infinitamente melhor. Sigo pressentindo, acreditando, esperando, desejando.
E assim, Mário Quintana resume o que eu parafraseei, de certa forma, nas linhas acima:

CONFISSÃO
Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...
Mas,
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto!

domingo, 3 de maio de 2009

A ARTE DO DESAPEGO

Finalmente cheguei ao meu ápice! Estou conseguindo realmente me desvencilhar de você. Por vezes, considerei impossível isso acontecer, me culpava por pensar em algum ato que pudesse lhe ofender visualmente ou verbalmente. É intrigante o modo como me preocupava com você, como minhas mãos tremiam e o meu coração batia com compassos mais apressados quando te via, como eu vigiava cada passo seu, como as suas atitudes, as suas falas, seus olhares, ficavam se repetindo na minha mente como um cd riscado. All time.
Não posso afirmar que tudo isso se escafedeu de vez, que tudo que sentia por você foi tirado com a mão de dentro de mim. Não nego que dizer isso seria mentira.
Mas obviamente posso alegar que cada dia que passa me surpreendo mais com o meu poder de superação. Sou sim uma garota inteligente! Estou estudando e colocando em prática a tal disciplina da arte do desapego.
Já não falo mais contigo, quando te encontro não fico mais te seguindo com os olhos, ponho em ação o tal ditado “chumbo trocado não dói”, ou seja, deixo você perguntando e apenas respondo suas perguntas sucintamente, sem retórica, afinal, foi assim que muitas vezes você fez comigo. Já não fico mais avaliando minhas possíveis ações, como já disse anteriormente por aqui “você não me impede de mais nada”, não fico me martirizando pelo que fiz ou deixei de fazer. Hoje nem procuro saber das novidades em sua vida. Hoje quero mais é que você saiba que estou vivendo plenamente, que ainda vou lhe tratar bem apesar de qualquer coisa, mas que jamais ponderarei minhas atitudes em virtude da sua existência. Basta! Estou me desapegando passo a passo de você há certo tempo e já provei que sou capaz de ir além do que imaginava. E o melhor de tudo é que... I’m NOT sorry, baby!

terça-feira, 28 de abril de 2009

PARA O AMOR PERDIDO

Fiquei triste. Num momento você estava aqui, no outro já não estava. Igual a um bicho de estimação que morre de repente e somem com o corpo.Para onde foi tudo aquilo? Que tínhamos tão seguro. Tão certos de sua eternidade. Para onde foi, hein? Meu peito, depósito subitamente esvaziado, aperta-se no meio de tanto espaço.Tento identificar o instante, quando o que tínhamos se perdeu. Mas nem sei se o perdemos juntos ou se juntos já não estávamos. Me desespera saber que um amor, um dia desses tão grande, possa ter desaparecido com tanta facilidade.
Como já disse, estou triste; e isso me faz acreditar no poder das cartas. Não falo de tarô, mas destas, escritas e mandadas ou não mandadas. Cheias de questões e metáforas, que assim, misturadas cuidadosamente, num cafona português polido, soam mais sensatas.
Qual poder espero desta carta? Simples: que deixe registrado este meu estranho momento. Quando o que devia ser alívio revela-se angústia. E a cabeça não pára, vasculhando cantos vazios.Não gosto de perder as minhas coisas, você sabe. E hoje, cercada pela sua ausência, procuro o que procurar. Experimentando o desânimo da busca desiludida. Pois, se um amor como aquele acaba dessa maneira, vale a pena encontrar um outro? Será inteligente apostar tanto de novo?Aposto que você está pouco se lixando para isso tudo. Que seguiu sua vida tranqüilamente, como se nada de tão importante tivesse ocorrido. E está até achando graça desta minha carta, julgando-a patética e ridícula. Você, redundante como sempre.
Só há uma coisa certa a respeito disso: não desejo resposta sua. É, esta é uma daquelas cartas que não são para ser respondidas. Apenas lidas, relidas, depois picadas em pedacinhos. Sendo esse o destino mais nobre para as emoções abandonadas.
Queria apenas pedir um favor antes que você rasgue este resto do que tivemos. Se algum dia, tendo bebido demais, sei lá, você acabar pensando tolices parecidas com estas, escreva também uma carta. Mesmo sem jamais saber o que você irá dizer, sei que ela fará de mim menos ridícula. Neste amor e, por isso, em todo o resto. Pois adoraria que você fosse capaz de tanto - escrever uma carta é um ato de desmedida coragem. E eu ficaria, enfim, feliz comigo, por tê-lo amado. Um homem assim, capaz de escrever bobagens amorosas.Então é isso - como sou insuportavelmente romântica, meu Deus. Termino aqui essa história, de minha parte, contando que estas palavras façam jus ao fim do amor que senti. E deixando este testamento de dor, onde me reconheço fraca e irremediável. Porque ainda gostaria de poder acreditar que você nadaria de volta para mim.

(FERNANDA YOUNG)

Meu texto preferido dela, que encontrei subitamente tentando ler alguma coisa na revista Claúdia que minha mãe infelizmente assinava, ainda bem que alguma coisa se salvava!
Super concordo com Fernanda: escreva uma carta, sendo enviada ou não, é a melhor forma de se aliviar uma dor.

ESTRESSE CIBERNÉTICO

Que inferno é essa tal ferramenta de comunicação que inventaram com o nome de site de relacionamento pessoal. É um verdadeiro caso de amor e ódio! A meu ver, mais de ódio do que de amor! Odeio o modo como as pessoas entram umas na vida das outras, o modo como perdemos nossa privacidade! Se bem que, eu acho que quando abrimos uma conta nesse tipo de site temos que ter consciência de que a privacidade é uma coisa que realmente está fora de quesito, então não adianta reclamar muito né... tá na chuva é pra se molhar, meu filho! O pior de tudo é como isso vicia. Não temos noção de quantas horas por dia passamos fuçando na vida dos outros, apesar de termos noção de que perdemos bastante do nosso tempo precioso fazendo isso. Lastimável! Entramos num amigo aqui que tem uma amiga ali que você achou diferente ou já ouviu alguma fofoca sobre, ai você entra lá e tenta descobrir quem é o “peguete” da pessoa, quem é o irmão bonitão, onde a pessoa estuda, o que faz e assim vai entrando, adentro, penetrando passo a passo da vida de um ser que ao menos conhecemos. Conseguimos descobri tudo nesse tipo de site. Quem ta namorando, quem terminou, quem engravidou, qual foi a balada do fim de semana, qual vai ser a programação para o próximo e assim vai.
Certos tipos de atitudes das pessoas me desanimam mais ainda quando penso em manter minha conta aberta.
Existem aqueles que entram nesse tipo de site achando que são os populares. Aquele tipo de gente que escreve: “se eu não conheço, não adiciono”! Ai que saco! Até parece que todo dia tem um fã seu te adicionando. Apenas não adicione, não precisa se passar pelo cara mais conhecido da cidade!
Outra coisa que me irrita profundamente são pessoas do tipo “eu sou o máximo”. Aquelas que escrevem no perfil coisas do tipo: “Eu sou a melhor, sou demais e ninguém vai me superar. Se você não gosta de mim, sai daqui, porque não preciso da sua audiência!” Para piorar, adicionam fotos super narcisistas com legendas “I love me”. Aff...
Por outro lado, tem gente que se acha o intelectual. Vai lá no Google e procura por citações famosas, e dá um ctrl C + ctrl V e dessa forma colocam no perfil frases, textos de autores, filósofos, escritores que nunca leram nem uma linhazinha sequer de seus livros.
Ainda tem os adolescentes revoltadinhos que acham que estão no topo da moda, que tudo gira em torno deles, que todos fuçam seu perfil, porque ele é popular, porque ele é o dono da verdade e ai de você se não concordar com ele, ou fazê-lo sofrer, no outro dia tem uma frase ou uma comunidade dedicada a você no perfil dele. Adicionado a isso existem aqueles que querem se achar moderninhos, pra frentinha, espertinhos, que colocam fotos tomando cerveja, indo pra balada, principalmente as meninas que botam um saltão e pensam que enganam alguém com carinha de criança e identidade falsa. Mas ta lá, saiu uma vez na noite e já bota foto nova no perfil. Fora aqueles depoimentos cheio de eu te amo pra lá e pra cá, e isso serve pra todas as idades! Se você gosta de um amigo ou outro tudo bem deixar um depoimento de amizade, mas me surpreende aqueles que são amados por todos. Todos os depoimentos, todas as fotos, às vezes até o perfil ta lotado de “eu te amo”.
Ah, pra mim, isso tudo ta ficando muito efusivo, tudo muito falso. As pessoas dizem que amam todo mundo da boca pra fora, no outro dia, essa pessoa nem existe mais na sua vida!
Me frustrei com esse tal de site de relacionamento pessoal. No momento só vejo coisas ruins nele, mas ao mesmo tempo não consigo me desvencilhar. Já cogitei mil vezes parar com isso e ganhar mais tempo para as coisas realmente úteis, mas o tal nominho do indiano me picou. Só peço uma coisa: não me mandem convite para entrar em mais nada desse tipo! Não quero estar atualizada das novas criações de sites de relacionamento, não quero estar antenada a esse tipo de moda. Não por hora. I’m fine, thanks!

sábado, 25 de abril de 2009

A GIRL'S WORD

Por essas minhas andanças na internet da vida, encontrei um textinho que resolvi compartilhar.
A versão original é em inglês, mas traduzi e aqui está:

A Girl's word (A palavra de uma garota)

Quando uma garota está quieta
Milhões de coisas estão passando por sua mente
Quando uma garota não está discutindo
Ela está pensando profundamente
Quando uma garota olha para você com olhos cheios de perguntas
Ela está imaginando quanto tempo você ficará por perto
Quando uma garota responde “Eu estou bem” depois de alguns segundos
Ela não está bem de verdade
Quando uma garota te encara
Ela está pensando porque você está mentindo
Quando uma garota deita sobre seu peito
Ela está desejando que você seja dela para sempre
Quando uma garota deseja ver você todos os dias
Ela está procurando sua atenção, ela quer ser amada.
Quando uma garota diz “Eu te amo”
Ela realmente sente isso.
Quando uma garota diz “Eu sinto sua falta”
Ninguém nesse mundo sente mais sua falta do que ela...

Fica a dica, guys! ;)

sexta-feira, 24 de abril de 2009

I'M NOT A GIRL, NOT YET A WOMAN


Dentro de mim existem duas de mim. Uma ainda pequena, sonhadora e sorridente. A outra já cresceu, é realista e séria.
A menina usa trança no cabelo, roupas com desenhos coloridos, sapato de boneca. A mulher sobe no salto agulha, segue a moda, solta as madeixas.
A menina é atrapalhada, distraída, esquecida e confusa. A mulher é precavida, atenta, sabe dos seus compromissos, é decidida.
A menina é uma manteiga derretida, a mulher é mais forte que aço.
A menina sonha com o príncipe encantando. A mulher já evidenciou por A+B que ele não existe.
Enquanto a primeira dorme sozinha (esperando pelo tal príncipe), a segunda dorme de conchinha.
Enquanto a menina se ilude com qualquer palavra de afeto, a mulher sabe dizer não, sabe colocar um ponto final.
Ao enfrentar os problemas da vida, a mulher se apresenta, é firme, é batalhadora. Ao solucioná-los, a menina aparece, festeja, se alegra, chora.
A menina é moleca, brincalhona, malandra, esperta, inocente, a sua metade do coração é enorme e tem um carinho incondicional por tudo que a cerca, chega a ter ciúmes. A mulher é determinada, estudiosa, guerreira, observadora, a parte do coração que a pertence está dilacerado, luta para achar a tal luz no fim do túnel, mas não se desespera.
Me vejo na metade de uma estrada, não sei se ainda sou muito menina, não sei se já sou mulher demais. Tento ser mais mulher, sei que está na hora de agir com pulso firme, demonstrar toda inteligência, seriedade, maturidade. Mostrar que sou capaz de me virar sozinha, de tropeçar, cair e levantar mais forte ao invés de ficar chorando. De ser independente. Mas de repente, me vem aquela preguiça de menina, aquela vontade de não fazer nada, de deitar na cama, ouvir músicas, escrever, delirar. Há momentos em que não resisto a essa menina dentro de mim, ela chega com toda sua espontaneidade, sem papas na língua, sem o vocabulário requintado que a mulher teima em usar, me toma com toda a sua leveza. A menina é a metade que me faz sonhar, esquecer dos afazeres e ir dançar! Porém, no outro dia, a mulher fala mais alto, retoma as responsabilidades, as preocupações, se pune por não ter feito o que deveria no dia anterior. É tão perfeccionista que chega a ser chata. Ela não descansa.
Estou aprendendo que essa mulher se mostra cada vez mais aparente em mim, mais evidente, ela está se impondo, mas não posso deixar que ela me possua completamente. Tenho pela menina que cultivo, às vezes mais recatada, uma paixão incondicional e é ela que vai me levar onde quero chegar. A menina deve continuar sonhando para que a mulher siga concretizando esses sonhos. Um por um!

terça-feira, 21 de abril de 2009

DEPOIS DAQUELA PROVA DE FOGO

Estava tudo perfeito, de um encontro totalmente inesperado havia surgido um encantamento de ambas as partes, uma admiração incrível, eles se davam super bem. Ele não era muito bonito, mas era carinhoso, inteligente e engraçado. Ela não era muito afetiva, mas era simpática, compreensiva e sedutora. Ele gostava do modo como ela cuidava dele, gostava das atitudes dela, apreciava sua independência, sua coragem e carisma. Ela gostava do modo que ele a fazia rir, da maneira que explicava as coisas pra ela, apreciava sua inocência, sua força e gentileza. Parecia que nascia ali, daquela convivência algo inesquecível.
Passaram-se meses até que algo os separasse. Aquelas viagens inesperadas ou não, na mesma data, seriam uma prova de fogo entre os dois. Eles chegaram acompanhados ao aeroporto, não se desgrudaram um minuto durante o trajeto, para eles não havia ninguém ao redor. Ao se despedirem, ele pediu para que ela se cuidasse, ela pediu que ele se divertisse. Mas, na verdade, os pedidos estavam trocados. Ela sabia que estava entregando ele de bandeja, e ele apenas iria testar o comportamento dela longe de seus olhos. Deram um beijo demorado e então ela o deixou no portão número 34 e ia seguindo até o número 31 quando ouviu alguém gritando seu nome, ao olhar ele se declarou dizendo que a adorava. Ela concordou com um sinal, que o fez duvidar, como de costume, do que ela sentia.
Ela voltou um dia antes, estava ansiosa. Já passava da meia noite. Aquele dia havia se arrastado, quanto mais ela queria ir embora, mais coisa aparecia pela frente. E ela sabia que ao chegar em casa, muita coisa ainda ia acontecer. Ela abriu a porta e adentrou a residência reclamando de cansaço, foi até o banheiro para evitar o contato visual imediato. Sabia que ele estava ali. Sabia que depois daquelas viagens nada seria igual como antes. Sabia, sabia, sabia de tantas coisas, nas quais preferia não acreditar.
De fato ele estava ali, esperando por ela, veio puxando conversa com a maior cara de pau, como se nada tivesse acontecido, mesmo ambos sabendo que isso era mentira. Ele a abraçou, agradeceu pela ajuda, perguntou o porquê da demora e pela viagem dela.Ela o deu os parabéns, respondeu suas perguntas de forma sucinta, disse que estava cansada e iria tomar banho.
Minutos depois ele ainda estava ali, esperando por ela no sofá da sala. Conversaram amigavelmente enquanto ela comia. Foram assistir tevê, como era de costume, e já que os programas não eram muito interessantes voltaram a bater papo devagarzinho. Ela começou a falar desesperadamente sobre a viagem que tinha feito numa estratégia para que ele não tocasse no derradeiro assunto, ele quis mostrar as fotos, mas ela pediu para não ver. E aí não teve jeito foram direto ao assunto que tanto adiaram: a tal viagem dele, o tal reencontro. Passaram horas discutindo, ela desabafou tudo que sentia, revelou tudo que antes nunca havia dito, ele se surpreendeu com a sinceridade dela, se surpreendeu em descobrir que ela não era tão fria e insensível quanto parecia, e que ela tinha direito sim de ficar mal, admitiu que era um banana, que não sabia dizer não, e pediu desculpas por fazer ela sofrer. Mas pra ela, isso não era o bastante, estava psicologicamente e sentimentalmente abalada, conviver com ele foi uma das poucas coisas que um dia ela pensou que iria realmente dar certo. Eles foram dormir depois de muito discutir com os olhos cheios de lágrimas e os pensamentos confusos. Mas de tudo que ela achou que sabia desde os sentimentos que ela escondia até o tchau e a frase apaixonante no meio do aeroporto, caiu por terra ao realizar que aquele caso não seria tão simples e perfeito como aparentava. Naquele momento ela tinha aprendido que entre eles haveria sempre algum empecilho. E ele, pela primeira vez, acreditou que os sentimentos que tinha por ela eram recíprocos, que ela também gostava dele. E até hoje é assim: ela continua achando que sabe tudo, continua existindo não apenas um, mas vários empecilhos entre os dois e ele continua fazendo besteiras de vez em quando. Mas uma coisa não mudou: ambos sabem que aqueles momentos juntos serão inesquecíveis.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

VIVA LA VIDA!

Hoje eu quero mais! Quero mostrar pro mundo o quanto sou forte, o quanto sou bonita e inteligente! Quero mudar os meus caminhos, andar com a cabeça erguida e seguir adiante. Quero que todos vejam, todos saibam, todos anunciem: “Como ela está radiante!” Percebi que cada passo que dou, cada escolha que faço, muda minha vida por completo! E há dias resolvi fazer a melhor escolha pra mim: resolvi que vou ser cada vez mais feliz! Fazer minha mente fugir dos pensamentos ruins, da inveja, do ódio, da raiva! Aos poucos estou matando todos esses sentimentos maléficos que habitam dentro de mim! Preciso me encher de luz, respirar um ar puro que só quem está com a alma limpa consegue sentir! Andar com a alma em paz! Caminhar como se estivesse flutuando pelas nuvens. Manter a atenção no que realmente é importante e relevante na minha vida, olhar mais pra dentro de mim mesma. Me exaltar! Ser o meu primeiro pensamento do dia!
Me alimentar de pessoas inteligentes, de bem com a vida, interessantes, me alimentar de atitudes sinceras, pensamentos positivos, alegria, me alimentar de Vida! Conviver com gente que esteja disposta a adicionar mais harmonia, mais sorrisos, mais risadas à minha vida, gente boa de papo e de samba no pé! Me esquivar daqueles que não me querem bem, daqueles que abaixam a cabeça pra tudo, que reclamam de tudo, que só sabem chorar pelo leite derramado, que se estressam, que não ligam para a felicidade e principalmente que não pensam em mudar! Saiam da minha frente, por que pra mim, hoje a felicidade é minha prioridade e não quero ninguém atrapalhando meus planos.
Não se trata de ser egoísta, narcisista ou individualista ao extremo. Trata-se apenas de aprender a se beneficiar do que a vida, do que eu mesma, e do que as pessoas que me cercam são capazes de me oferecer. E conseguir discernir o que é bom do que é ruim, e obviamente ficar só com a parte boa e tirar lições da parte ruim.
Serei a menina mais colorida que você já viu, vou adicionar uma pincelada de tudo que me faz bem, colocar numa moldura bem bonita e reluzente para que todos admirem, vou passar por aí como se estivesse sendo exposta no mais conceituado dos museus. Serei a pintura, cujas pessoas desejarão obter uma réplica.

domingo, 19 de abril de 2009

MODO PREGUIÇA: ATIVAR!

Não sei o que escrever, me veio hoje uma total falta de inspiração! Pensei em escrever sobre amor, sobre você, sobre mim, sobre a vida, sobre sentimentos, sobre cartas. Então rabisquei, rabisquei, escrevi um título que agora não vejo nexo nenhum, assim tudo parecia tão repetitivo ou sem continuidade que resolvi abortar a iniciativa de postar um texto criativo e interessante. Por isso, sinto muito, neste domingo de outono, nada de relevante será transmitido por aqui. Aiai, tem dias que não rola mesmo né... aquela vontade inesperada de não fazer nada, nos toma de uma maneira arrebatadora. Não dá pra escrever, não dá pra raciocinar, muito menos estudar, só consigo ficar fazendo nada na internet, fuçando na vida alheia, procurando alguma coisa ou alguém interessante o suficiente pra me entreter por alguns minutos. E somente alguns minutos, minha paciência se esgota ao tentar puxar conversa! “Me deixa, que hoje eu to de bobeira!”
Passei o dia entre a tevê, o computador, algumas músicas e minha cama. E isso me levou o dia. Pensei na programação da semana e até no que vai rolar no fim de semana. Mas hoje, hoje não foi um dia produtivo. Definitivamente. O máximo que consegui foi escrever um texto bobinho sobre não fazer nada! Já é alguma coisa né?

quinta-feira, 16 de abril de 2009

INDIVIDUALIZE-SE

Odeio gente que acha que não vive sem a outra. Gente que passa 24 horas por dia ligada a um outro ser. E principalmente gente que coloca no perfil do site de relacionamentos uma foto dela com o namorado (a). Pô, a pessoa dona do perfil é você, você é a Fulana de Tal e não a Fulana de Tal mais o cara da foto! Ao menos que o perfil seja do casal (ah, que coisa mais linda! Nem o seu próprio perfil você tem mais porque ele foi modificado pela pessoa ao lado). Gente, realiza! Você é uma pessoa única! Somos sim transformados por nossas relações sociais, mas isso não quer dizer que deixamos de ter nossas particularidades. E por mais que o casal seja super conectado, há sempre uma coisa em que um se difere do outro. E é ai que está toda a graça de se ser o que é. Eu sou a Beltrana de Tal porque tenho minhas características únicas que mesmo estando apaixonada pelo cara mais sintonizado comigo, ainda continuam as mesmas. Não se duplique!
É a mesma coisa que dizer que a Sandy é filha do Chitãozinho e Xororó. Alôooo! Cada um é cada um, cada um tem a sua vida, faz coisas diferentes, tem gostos diferentes. Precisamos nos conhecer muito bem antes de nos modificarmos por uma pessoa. Acho válido se entregar e mudar em prol de uma relação, mas há certas coisas que estão incrustadas. Não mudam e não tem jeito, fazem parte de nós desde o momento que nascemos. Mantenha sua essência! Não deixe de fazer o que você gosta e nem comece a adorar algo só porque o outro gosta, não abra mão dos seus amigos nem dos seus livros e dos seus momentos autista, menos ainda da sua independência. Gente muito dependente da outra não aprende com a vida, não conquista as coisas por mérito próprio! Abra sim exceções, mas mantenha a individualidade! Depois não vá chorar quando a sua outra metade te der um pé na bunda e você não mais se reconhecer.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

DE REPENTE...ACABOU!

Como é estranho não saber mais nada da sua vida! Ter que imaginar o que você deve estar fazendo, no que está trabalhando, onde está saindo. Se ainda come as mesmas coisas, se ainda tem as mesmas manias, se ainda demora no banho ou dorme sem travesseiro.
Antes nos víamos todos os dias, agora raramente nos esbarramos. Eram festas, supermercados, baladas, compras, passeios, tudo junto. Hoje, às vezes trocamos um oi pela internet, um telefonema ao acaso. Numa cidade relativamente pequena um está em um canto e o outro, num ponto bem distante como linhas paralelas que dificilmente se cruzarão.
Queria saber como anda sua vida, sua família, se os seus sonhos meio malucos e visionários ainda continuam os mesmos. Se você ainda lê aquela revista estranha pela qual poucos da sua idade se interessam. Será que você ainda se lembra da nossa música? Como o seu corpo reagiria ao meu de novo? Será que ainda existiriam aquelas explosões de sensações? Será que eu ainda me arrepiaria ao sentir suas palavras suspiradas em meu ouvido? “So many things I'm gonna know the answers to.”
E como num passe de mágica... PUFFF! Acabou! De um dia pro outro você volta a ser aquela pessoa que eu nunca tinha visto na vida.
Às vezes penso ser isso uma coisa boa, afinal, cada vez nos envolvíamos mais, e por mais que eu dissesse que não, sempre havia ali uma pontinha de sentimentos pretensiosos. Mas, por outro lado, sinto falta de saber notícias suas, se eu não vou perguntar, você não se presta a me escrever. De uma hora pra outra, não sei mais nada sobre uma pessoa da qual eu sabia desde as preferências culinárias até os hábitos higiênicos.
Por favor, mande notícias! Eu sei que acabou, mas isso não nos impede de mantermos uma conversa amigável de tempos em tempos. Ok, a conversa não seria tão amigável assim, mas...
Odeio dizer pras pessoas que não faço idéia do seu paradeiro. “Mas logo você que vivia 24 horas por dia do lado dele!” Pois é... acontece... hoje nosso contato se resume a você fuçar no meu site de relacionamentos e eu fuçar no seu! Enfim... eu sei que você também é curioso, vai... então, colabora né! Vamos fazer um pacto: você se comporta, medindo suas palavras e eu tento fazer o mesmo! Assim, quando alguém me perguntar sobre ti eu vou poder dizer, olha ele está bem, está fazendo isso e aquilo, mas não estamos mais juntos. Pronto, simples assim. E o melhor de tudo é que ainda poderemos vibrar um com as conquistas do outro. Porque toda aquela parceria não pode acabar sim! E vai que de repente... nos tornamos grandes amigos? Ou não... (como diz Caetano)