quinta-feira, 20 de agosto de 2009

REPLAY

Recentemente, tenho analisado as histórias que meus olhos têm cuidadosamente visto e meus ouvidos têm escutado de uma maneira já calejada; e parando pra pensar, está tudo muito igual: os caras aparentemente certos que habitam essas histórias nunca estão verdadeiramente disponíveis, seja por causa de um caso antigo, de um objetivo de vida, por confusões sentimentais e até mesmo pela distância e falta de credibilidade no sentimento amor, por outro lado, os caras aparentemente errados estão por aí a solta, passando a nossa frente a todo momento desfilando aquele sorrisinho safado e aquela cantada marcada, mas que a gente sempre cai, afinal, não tem nada melhor pra fazer né... e é pensando desse jeito que esses caras errados continuam cometendo erros e desafiando nossa paciência, alguns ainda ganham espaço e entram em nossas vidas como que querendo alguma coisa, deixando a gente caidinha, para que com o passar dos meses você descubra que tudo não passava de noites escondidas na cama dele, de jantares pseudo românticos, de palavras meio sentimentais, de olhares mais ou menos apaixonados, e por fim, vocês eram apenas isso mesmo, um amontoado de meias coisas que não deu em nada. E todo mundo tem narrativas como essas, e por isso, eu tenha estado tão crítica, tão incrédula. Talvez por estar dessa maneira eu não tenha realizado que é assim mesmo: independente de quem for, sempre terá alguma coisa que não bate, algum caminho que não se encontra, alguma palavra que não soa bem. Soa triste, e tenho estado triste também ao ver tantas situações pela metade, tantos corações partidos na mesma novelinha adolescente, tanta esperança jogado ao vento. E tudo que se tem a dizer é: é a vida.

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