segunda-feira, 10 de agosto de 2009

JOGANDO A TOALHA

Eu desisto! Sinto informar a mim mesma que eu definitivamente desisto. Não sou de deixar para trás meus objetivos e nada que eu queira em minha vida, e quase sempre, essa perseverança tem dado certo. Entretanto, as tentativas de ficar com ele já me desgastaram ao ponto de não acreditar em mais nada que venha dele. Entendi que não posso reduzir minhas oportunidades de felicidade amorosa a espera do milagroso dia em que ele voltará plenamente para mim. Não posso e já não mais quero. Antigamente, ainda acreditava na possibilidade de um final feliz, de uma segunda, ou seria quarta, quinta, décima sétima chance? Porém, hoje, na proporção em que os fatos chegam até mim, sinto que não devo persistir. Já havia me superado, fui mais forte do que um dia pensei que fosse capaz ao não me entregar a investida barata com a qual estava acostumada. Comecei a me habituar com a ideia de não mais querê-lo. E a partir desse dia, enxerguei que é assim que tem que ser: chega de misturar as coisas, os sentimentos, as vidas, chega de brincar! E é melhor desse jeito, cada um no seu canto, vivendo os momentos que se lhe são pertinentes. Um dia a gente até pode se encontrar, se esbarrar pelas esquinas do mundo, mas, por enquanto, e esse por enquanto inclui uma longa fração de tempo, eu prefiro a distância. E do fundo do meu coração eu espero que ele não me procure, não me ligue mais, não entre novamente em meu caminho como um ladrão que invade uma residência na calada da noite. Cansei de ser vítima de alguém que não sabe distinguir seus próprios sentimentos, que não sabe se decidir, que prefere não se arriscar, que vive às sombras de um passado que ele teima em nomear como presente e que pensa que pode ter tudo a qualquer momento, e que suas atitudes e intenções são sempre as melhores. Quem sabe eu esteja errada, afinal, quem sou eu para julgar os sentimentos alheios, pra saber o que se passa pela cabeça e pelo coração de outra pessoa? Só posso dizer sobre a minha pessoa, que, neste momento, pede paz. Se vocês o virem por ai, avisem-no que estou fechada para balanço, que meu celular foi roubado, que mudei de casa, que tranquei a faculdade, que mudei de país, que fiz milhões de mudanças radicais e já não sou a mesma mulher, nem por fora, e muito menos por dentro. Quanto tempo vai durar essa desistência, essa falta de esperança, essa caída na realidade, ou seja lá que nome isso tem? Não posso responder, mas rezo para que a saudade e as lembranças me deem força de vontade e coragem para perdurar essas palavras. Adios!

1 comentários:

Rejane disse...

Ju, este mundo é muito redondo para encontrar este alguém nas esquinas. Também muito insignificante, mas não se preocupe, estas coisas passam...sempre passam!

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