quarta-feira, 13 de maio de 2009

PRA VOCÊ, HOJE E SEMPRE: NÃO!

Ontem você ligou e perguntou por mim, como se ligar uma vez a cada 5 anos fosse o suficiente pra ganhar minha confiança, meu respeito, meu carinho. Fez o papel de bom moço que todos sabem que você não o é. Tentou parecer convincente, interessante, preocupado. Mas, desculpe você não é um bom ator! Propôs coisas que só em sua mente se realizarão, se é que você realmente pensou antes de dizer, imaginou a situação. Preferia que tivesse mesmo esquecido que eu existo, pois é o que ficou perceptível nesse tempo de sumiço. E eu não reclamei, não reclamo e continuarei não reclamando. Não quero sua presença e até mesmo sua voz em minha vida. Se você não serve para ajudar, então não venha atrapalhar o que está perfeitamente nos eixos por aqui. E nem pense em perguntar de novo se sinto sua falta, porque a resposta permanece igual: nunca senti. Você não faz parte da minha vida, assim como parece que eu jamais fiz parte da sua. Não me ligue mais, não me deixe nervosa e com medo de andar pelas ruas. Se existe uma coisa nesse mundo da qual eu faço questão de omitir é o fato de que um dia você esteve aqui, mesmo que por pouco tempo. Tempo esse, em que eu mal sabia o porquê das coisas. Ainda bem. Porque de verdade, você não estava ali e desaparecendo de repente, deixou poucas cicatrizes. Obrigada pelo gesto de solidariedade não premeditado. Por isso e por muito mais, não espere que eu retorne sua ligação. Que fique bem claro: não gosto de você, não tenho vontade de te ver, não preciso de você, você não me faz bem. Vou parando por aqui, pois, o meu esforço pra pensar nisso tudo se transforma numa vontade imensa de esquecer.

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